A gente podia se enxergar na rua, nos muros descascados, nas flores meio pisadas, escondidos no meio da multidão. Em tudo, a gente era capaz de se lembrar. E pra qualquer um que via de fora, era um romance mais que desejável. Um romance mais que encantador. Mas eu daria uma bala de prata para quem descobrisse o quanto era difícil. E meus coração aos prantos, a quem me ajudasse a dormir sem sonhar. Pois até em sonhos, a gente se lembrava. Eu tinha dúvidas se ainda sabia ser eu. […] Sem enxergar os canteiros de flores miúdas, sem me importar com o horizonte que escurecia e clareava como uma piada sem sentido. Eu tinha pavor de não saber viver sozinha. Eu me queria de volta e sabia que era para nunca mais. Eu e a poesia. Mas ninguém percebia.
Mariane Cardoso
Mari, se importaria se eu postasse esse seu texto no tumblr?
ResponderExcluirClaro que não me importo, anônimo. Só deixe meu nome no final, por favor, sim? E obrigada pela visita s2
ResponderExcluireu preciso da sua play list!! Blog maravilhoso... perfeito!! Parabéns!!
ResponderExcluir*_*
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