Até quando morreremos?
Até quando presa na gaiola da própria miudeza e insignificância?
O dia nasce cinza, e cruzo a estrada. Mas sem querer.
Posso ficar na mesma casa, mas desta vez estou muito longe.
Fico onde querem, mas apesar de continuar sob seus olhos, nenhum deles sabe do meu paradeiro.
Nenhum deles me toca, mesmo que me segurem
insaciavelmente
pelos ombros.
Mariane Cardoso
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