Nenhum outro vai saber dos sons que se formam e
o porquê de você sorrir com a mesma palavra que
faz o outro chorar. A gente vive pra ser secreta,
transposição e transbordamento, além da risca de
giz no nosso próprio telhado que goteja e inunda o
quarto trancado. E tudo isso vai morrer em segredo.


Une cruel incompréhension...



'

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Independência ou morte.
Até quando morreremos?
Até quando presa na gaiola da própria miudeza e insignificância?

O dia nasce cinza, e cruzo a estrada. Mas sem querer.
Posso ficar na mesma casa, mas desta vez estou muito longe.
Fico onde querem, mas apesar de continuar sob seus olhos, nenhum deles sabe do meu paradeiro.
Nenhum deles me toca, mesmo que me segurem
insaciavelmente
pelos ombros.

Mariane Cardoso

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Alguma luz
vai escapando
e só eu
sinto.

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18. Menos artista, mais idosa. O prefácio, o retórico, o histórico, o profético, o pró, o fétido, o esplendor e tudo mais o que cabe no poético.