Nenhum outro vai saber dos sons que se formam e
o porquê de você sorrir com a mesma palavra que
faz o outro chorar. A gente vive pra ser secreta,
transposição e transbordamento, além da risca de
giz no nosso próprio telhado que goteja e inunda o
quarto trancado. E tudo isso vai morrer em segredo.


Une cruel incompréhension...



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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

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Inteirar-se e manter o mesmo horizonte com a história de que a vida segue. Tanto tempo reciclando os vínculos, e desfazendo-os, e renovando-os. Ainda assim ser repetitiva e antiga, como se não existissem outras alternativas, incluindo o tempo.

Na minha moda de resgatar entre-contextos. No meu costumeiro instante além-pacífico: A vida segue com o brilho dos satélites e dos dedos que cansaram de nos tocar.

Mariane Cardoso

Um comentário:

  1. "A vida segue com o brilho dos satélites e dos dedos que cansaram de nos tocar." Awn que lindo *-* Já estava com saudade de comentar aqui... E eu que sou intrometida venho te desejar calmaria até a sexta-feira. haha Abraço.

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Alguma luz
vai escapando
e só eu
sinto.

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18. Menos artista, mais idosa. O prefácio, o retórico, o histórico, o profético, o pró, o fétido, o esplendor e tudo mais o que cabe no poético.