Nenhum outro vai saber dos sons que se formam e
o porquê de você sorrir com a mesma palavra que
faz o outro chorar. A gente vive pra ser secreta,
transposição e transbordamento, além da risca de
giz no nosso próprio telhado que goteja e inunda o
quarto trancado. E tudo isso vai morrer em segredo.


Une cruel incompréhension...



'

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

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(...) Ama baixinho, amor, como todos os outros poetas ensinaram. É uma promessa dentro da amplitude, dentro da garganta calada, dentro do sentimento ocupado demais para se traduzir. A gente vai saber molhar os jardins. A gente vai saber encostar os lábios de leve e espantar o choro. A gente vai saber dormir.

 Mariane Cardoso

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Alguma luz
vai escapando
e só eu
sinto.

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18. Menos artista, mais idosa. O prefácio, o retórico, o histórico, o profético, o pró, o fétido, o esplendor e tudo mais o que cabe no poético.